10 coisas para NÃO fazer no Rio de Janeiro

Você já sabe que o Rio de Janeiro é uma Cidade Maravilhosa cheia de encantos mil. Também sabe quais são as principais atrações e o que há de mais imperdível no destino. Entretanto, há um espaço nessa lista pré-viagem que só pode ser preenchido pela visão de locais: o que NÃO fazer. Como nós do Falando de Viagem estamos baseados aqui no Rio, onde muitos brasileiros e turistas do mundo todo passam as férias, temos dicas para evitar que você caia em furadas.

1) Andar só de roupa de banho nas ruas

É verdade que cariocas têm um estilo mais despojado e a famosa ideia de ir de chinelo para (quase) qualquer lugar é sim bem aceita. Apesar de ser uma metrópole hiperfuncional, o clima praiano domina. Entretanto, existe um limite do que é ou não aceito e ele se explicita no andar só de roupa de banho pelas ruas. Isso NÃO se faz! Ninguém anda só de biquíni ou sunga para além da areia. Vista-se ao sair da praia.

2) Achar que Copacabana é o melhor bairro

Jamais vamos negar que Copacabana carrega um simbolismo gigantesco não só no Rio, mas no Brasil e até no mundo. Entretanto, não é verdade que o bairro manteve seu título de realeza máxima na cidade quando o assunto é passeio. Copacabana é hiperlotada tanto de locais como de gringos. Os estabelecimentos, como lojas e restaurantes, são mais simples, porém caros, no melhor estilo ‘pega turista’. É claro que há exceções, mas fato é que ao explorar outros bairros, como Ipanema, Leblon, Botafogo, Centro e Santa Teresa, por exemplo, você vai chegar à conclusão que Copacabana provavelmente não é seu favorito – Ipanema costuma preencher esse cargo.

3) Ter medo de andar na rua

Este tópico é um grande porém. É claro que o Rio é violento. O Brasil é violento. A grande questão é: infelizmente, a violência está presente na rotina dos cariocas assim como acontece em qualquer outra metrópole brasileira. Naturalmente é recomendado que você fique atento aos seus pertences e preste uma atenção extra em áreas de risco, mas você não deve deixar de caminhar pelas ruas cariocas por causa disso. Nós defendemos que bater perna é a melhor forma de conhecer qualquer destino e no Rio não é diferente.

4) Limitar o roteiro à Zona Sul

É verdade que a Zona Sul carioca concentra grande parte das atrações da cidade, entretanto, encorajamos que você vá além, principalmente para a Zona Central. É no Centro que estão os museus, o Porto Maravilha, o Sambódromo, o charmoso bairro de Santa Teresa e muito mais. Para visitar o icônico Estádio do Maracanã, você também vai precisar sair da Zona Sul, por exemplo. Se o seu tempo na Cidade Maravilhosa for um pouco mais longo, vale a pena até conhecer a Barra da Tijuca.

5) Esnobar a gastronomia

É fato que o título de melhores serviços do Brasil vai para São Paulo e a gastronomia é um fator decisivo para tal fama. O leque de opções e o nível do que é oferecido em terras paulistanas é realmente superior. Entretanto, isso não significa que a gastronomia carioca deixe a desejar. O Rio possui uma infinidade de excelentes restaurantes para deixar a sua visita mais saborosa. Apesar de ser uma cidade de praia, não resuma a culinária da viagem às iscas dos quiosques. A cena gastronômica da cidade é ampla, com restaurantes de todas as cozinhas que vão dos pés-sujos até os estrelados Michelin.

6) Usar só táxi/Uber

É verdade que as linhas do metrô do Rio são bastante limitadas para a demanda dos moradores da cidade, mas para quem está só visitante, o transporte público é muito útil. Para passear pela Zona Sul nem tanto, mas em alguns destinos, é preferível que você pegue o metrô: como ir para o Centro ou para o Maracanã. Para chegar ou sair do próprio Aeroporto Santos Dumont (SDU), o VLT + metrô também é um ótimo meio.

7) Ficar só nas praias

Um bom roteiro tem equilíbrio: cultura, lazer, natureza, gastronomia, compras… sempre um pouco de cada. As praias cariocas são realmente tentadoras, mas a cidade tem um amplo leque de passeios para oferecer que vão além da orla. Mesmo para quem quer fazer uma viagem focada em natureza, há mais a se explorar do que só as praias, como as diversas trilhas e cachoeiras espalhadas pela cidade, inclusive nas áreas mais centrais e acessíveis.

8) Viajar só em épocas festivas

O calendário do Rio é bastante festivo. O Ano Novo é um dos mais famosos do planeta, o Carnaval é um clássico, fora os grandes eventos que são sediados na cidade, como os Jogos Olímpicos e o Rock in Rio. A cidade vira altíssima temporada nestes momentos, e com isso, as atrações ficam lotadas, os preços sobem e a própria organização das ruas é alterada. Venha para o Rio em festa, claro! Mas aconselhamos que você também conheça a cidade em épocas menos atordoadas para ter uma experiência mais neutra.

9) Desanimar quando chove

Já dizia Adriana Calcanhotto: cariocas não gostam de dias nublados. Também é fato que grande parte dos principais passeios do Rio seja ao ar livre, mas há sim o que fazer em dias chuvosos, mesmo que este não seja o cenário ideal em viagem alguma. Alguns bons exemplos são: visitar os diversos museus localizados principalmente no Centro, fazer o tour no Maracanã, degustar restaurantes e bater perna em shoppings.

10) Voar pelo Galeão em voos domésticos

Pousar no Aeroporto Santos Dumont é o melhor primeiro contato com o Rio de Janeiro que um viajante pode ter – o pouso é lindo. O aeroporto doméstico da cidade sempre teve uma localização imbatível, mas recentemente a estrutura se uniu à beleza para tornar a experiência completa. O SDU passou por uma reforma que revolucionou o aeroporto. Agora, o Santos Dumont está acoplado ao Bossa Nova Mall e ao hotel Prodigy Santos Dumont.

Usar o Galeão vale a pena se a passagem for mais barata e/ou se você for se hospedar na Barra da Tijuca ou Recreio. Apesar de ser mais longe, o custo do transporte não é tão mais alto, e vai compensar pela passagem aérea mais barata.

Boa viagem!

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