Roteiro de viagem pelo Egito: Cairo, Aswan, Edfu, Luxor e Hurghada

Egito é um destino que permeia o imaginário de muita gente. Seja devido as aulas de história na infância, pelo fato de ser o único lugar do mundo onde ainda se pode ver uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, ou até mesmo pela grande influência que a cultura egípcia teve e ainda tem para a humanidade. Ao viajar pelo Egito você pode dizer que “tocou” na história de verdade!

Fiz um roteiro de 10 dias no Egito e vou detalhar para você os lugares que conheci nessa viagem.

Cairo

Geralmente, os roteiros começam e terminam no Cairo. Eu acho que no início vale ficar pelo menos 2 ou 3 noites no destino, dependendo dos horários dos seus voos. Algumas pessoas indicam deixar as Pirâmides de Gizé para o final, mas eu acho bobeira. É o que todo mundo mais quer ver, então coloque no primeiro ou segundo dia da viagem. Quem diz que a viagem se tornará chata depois de ver a maior atração do Egito é um chato. Há muitas coisas interessantes – muitas mesmo!

Hilton Pyramids Golf está ao lado do maior e melhor shopping do Egito, o Magic Planet Cairo. Vale a visita! Em termos de localização, há hotéis melhores na cidade, e eu recomendo três:
– Marriott Mena House, Cairo (o Copacabana Palace do Egito, que tem vista para as pirâmides);
– Four Seasons Hotel Cairo at Nile Plaza;
– Four Seasons Hotel Alexandria at San Stefano.

O maior erro em uma viagem pelo Egito é economizar na hospedagem. Os hotéis de 4 e 5 estrelas convencionais são ruins – alguns péssimos. Até grandes redes, como o Hilton, deixam a desejar. Fuja do Ramses Hilton, que apesar de ser bem localizado é bem precário.

A minha viagem continuou de avião rumo à Aswan. Os voos decolam muito cedo, então é provável que você assista ao nascer do sol antes do embarque.

Aswan

Você vai precisar pegar um avião para chegar lá e, geralmente, esse custo já está incluído nos pacotes de viagem das agências, com direito a uma mala de até 23 quilos. É um voo rápido, operado pela EgyptAir. Voei pela primeira vez em um Airbus A220-300.

Chegando lá, segui direto para o cruzeiro. Na maioria dos roteiros, você terá uma parte da viagem que será navegando pelo Rio Nilo. Os cruzeiros não são gigantescos como você pode imaginar – são pequenos e com poucas opções de lazer, mas tornam a viagem mais prática e menos cansativa.

Viajei no Cruzeiro Blue Shadow, que é vendido como um navio de luxo, mas definitivamente não é de luxo. Defino como uma opção de 3 estrelas, confortável, limpo e com atendimento atencioso. A cabine tem um bom tamanho e ar condicionado muito potente. O que deixou mais a desejar nesse navio foi a comida, com poucas opções e muitas vezes temperada demais. Comi pouco no navio. De uma forma geral, esse foi o comentário de todos que estavam comigo.

O bom do navio é te deixar “na cara do gol” de algumas atrações que estarão no seu roteiro. Em alguns locais, você pode inclusive ir andando. Em outros, segue em um confortável ônibus.

Os passeios que eu fiz durante o cruzeiro foram:
– Templo de Philae;
– Templo de Sobek;
– Templo de Kom Ombo;
– Museu das Múmias de Crocodilo;
– Templos de Abu Simbel (esse é bem longe e precisa acordar muito cedo);

O navio vai navegando e me levou até Edfu, onde conheci o Templo de Horus, que é o mais conservado do Egito e dedicado ao Deus Horus. Voltei ao navio e começou a navegação até Luxor.

Em Luxor, visitei:
– Templo de Karnak;
– Templo de Luxor.

À noite, fiz uma visita de 1 horas para ruelas da cidade de charrete. É bom para conhecer a realidade do país fora das principais atrações turísticas.

No dia seguinte, um dos momentos mais esperados: um passeio de balão em Luxor. É preciso acordar bem cedo, mas achei o passeio bem desorganizado, pois demoram tanto que não precisaria acordar tão cedo. Enfim, apesar da desorganização, o passeio é incrível, com o espetáculo do nascer do sol. Vale muito!

Fui também ao Vale dos Reis no mesmo dia, mas confesso que nessa etapa já estava bem cansado e não aproveitei muito. Além disso, para conhecer as tumbas, que foram construídas nas montanhas para os faraós, você precisa descer e subir realmente muitas escadas.

Hurghada

Segui de ônibus de Luxor até Hurghada. No trajeto não tem basicamente nada – paramos em uma espécie de lanchonete, com opções limitadas e banheiros sem papel higiênico, uma constante em toda a viagem.

Hurghada é uma região litorânea egípcia. Ela está a cerca de 3:30 de carro de Luxor. A cidade não é tão famosa como Sharm el Sheikh, mas também é reconhecida por ter praias muito bonitas. Hurghada também é banhada pelo Mar Vermelho, famoso pela vida marinho e, portanto, ideal para mergulhar.

Na região, os hotéis all-inclusive são as melhores opções, mas fuja do Caribbean World Resort Soma Bay. O hotel é muito, mas muito ruim mesmo. Comida péssima, atendimento péssimo e quartos bem antigos. Invista em um hotel de qualidade, como o Hurghada Marriott Beach Resort.

Essa é aquela parte da viagem para descansar e relaxar, pois o ritmo das visitas aos templos é bem cansativo. Vale fazer um passeio de barco para mergulhar ou fazer snorkeling e aproveitar o seu resort pé na areia. Recomendo no mínimo 2 noites, mas se você puder ficar mais tempo é uma boa pedida.

Cairo

Novamente de avião, dessa vez de Hurghada para o Cairo, também com a EgyptAir. Escolha um assento na janela, do lado esquerdo, pois o visual é caribenho. No meu roteiro, havia mais 2 dias no Cairo, mas em determinados roteiros pode ter apenas uma noite ou ida direto para o aeroporto.

Vale a pena viajar para o Egito?

Sim, vale muito a pena, apesar dos problemas do país. Entretanto, acho fundamental fazer a compra da viagem com uma boa agência de viagem, para lhe dar suporte em todas as etapas, e ter um guia à disposição. O Egito sem guia e sem uma boa estrutura é furada e dor de cabeça na certa.

Boa viagem!

Você pode se interessar

Deixe um comentário

Todas as informações para você viajar melhor! O time do FDV é formado por viajantes profissionais, especializados no mercado de luxo.

Copyright 2025 © Falando de Viagem